Glee Cover - A Thousand Years part II (Christina Perri)
"Porque te dá um medo filho da puta: ser feliz, medo de amar, medo de ser bom. Tudo que faz bem pra gente, a gente tem medo." - Cazuza
Realidade, acredito que muitos dos meus passos pessoais pra solidão, se devem a esta frase que simplifica tudo e tal como eu sou na realidade. Sem falsidades, fiz muita "merda" com uma muito boa relação no passado (razão pela qual escolhi esta música que não me sai da cabeça, e cuja a letra me lembra tanto a minha personalidade), e o afastamento silencioso como minha "arma" de protecção colocou um ponto final na Amizade e início do Namoro. "Sem dúvida desculpas não se pedem evitam-se".
É normal ter receio de dar demais e sair um caco da relação? Talvez efeitos do meu primeiro grande Amor que me tornou assim, meio de pé atrás em todos os meus relacionamentos. E quando vejo as coisas a andarem bem demais desconfio e começo a afastar-me (burro eu sei!).
Este estado de solidão a que me habituo e que muitas vezes mesmo acompanhado acontece, faz-me sentir mal comigo próprio de vez enquando e me enche de uma vontade imensade desistir do mundo. Mas é nessas alturas que me surgem os meus verdadeiros e poucos amigos, para me darem "cabo" da cabeça e fazerem-me acordar prá Vida.
Sim, os engates (que diga-se de passagem, já viram melhores dias), são um escape para ocupar a minha mente com sexo momentâneo e deixar de me levar pelas memórias e recordações do que se viveu ou se podia ter vivido. (Sou meio deprimido e saudosista por Natureza, ainda mais quando antecipo o final das coisas ou pessoas que gosto)
Sem dúvida que esta solidão meio que induzida, existe em muitos gays, por este mundo fora, até porque este "nosso mundo", é bastante recheado de gente falsa, cínica e com mentalidades de adolescente com coisas mal resolvidas na Vida e que se divertem a maioria das vezes a falar e tratar mal os outros. (Temos um bom exemplo, embora exagerado, na série "A-List: New York", que podemos ver na Sic Radical às Sextas, às 23:00h).
Termino assim esta reflexão meio em jeito de carta aberta pessoal!
1 comentário:
Nunca fui de engates (com homens), mas é necessário manteres uma distância do coração para a cabeça. Por outro lado, se nunca arriscares, nunca vais saber onde essa estrada te podia ter levado.
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