08 março, 2013

...Intimidades I...

Noite de chuva perdida no tempo,
Amante esquecido; por um Amor ausente.
Cada lágrima que cai é dor, é sentimento...
Esquecido no passado mas a viver o presente.
O teu cheiro me invade, tua imagem melhora,
A música me possui e a mente implora.
É o Desfado de ser mal-amado!

7/03/2013


Iluminas a minha noite, com o teu som trovejante
E controlas minha insónia no meio da escuridão.
Invades cada recanto como se fosse teu amante,
E acalentas este corpo solitário com um simples trovão!
Mas encolhido e aquecido, me fico deitado
Pois por cada gota que cai, renasce um novo bocado,
Dentro da alma que possuo, cheia de música e memórias.
Que além de sentimentos possui uma mão cheia de historias.
Canto o Fado, é verdade
Mas apenas quando estou só e abandonado
Porque cantar e não sentir
É o mesmo que falar e não ouvir.

8/03/2013

Partilho convosco dois poemas (Se é que os posso chamar assim), que escrevi nas duas últimas noites, a chuva tem destas maravilhas inspira-me!

1 comentário:

um coelho disse...

A chuva tem efeitos muito originais nos seres humanos.